Maranhão cai para quinto lugar entre maiores produtores de arroz do país, segundo a Conab

março 10, 2016 Geraldo 0

O Maranhão, que foi o terceiro maior produtor de arroz até 2014, caiu para a quinta posição, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a safra 2015/16, divulgados nesta quinta-feira (10). De acordo com os números, a cultura do arroz no estado deverá ter uma área cultivada de 207,8 mil hectares, 40,6% menor do que a safra passada, alcançando uma produção de 229,2 milhões de hectares, 39,7% inferior à safra 2014/15, que foi de 496 mil toneladas (no registro, o governador Flávio Dino participando da colheita do ano passado, quando prometeu mais incentivos para a agricultura).

Plantação de Arroz Maranhão

Com este desempenho, o estado ficou atrás do Mato Grosso (497,4 mil toneladas), Tocantins (551,7 mil toneladas), Santa Catarina (1 milhão 041,9 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (7 milhões 844,2 mil toneladas).

Segundo a Conab, em Arari o arroz irrigado encontra-se em estágio de desenvolvimento vegetativo, com todo plantio executado, assim como no município de Viana. Foram detectadas nestes campos pragas como a bicheira da raiz (Oryzophagus oryzae), onde o principal dano é causado pela larva que se alimenta de raízes jovens e o percevejo-do-grão (Oebalus poecilus) onde os adultos permanecem nas plantas daninhas, principalmente no capim arroz, dentro ou fora da lavoura, e atacam o arroz no florescimento.

O arroz de sequeiro nos outros municípios o plantio ocorreu em dezembro e janeiro em decorrência das chuvas. O estádio dessa cultura encontra-se 20% germinação e 80% em desenvolvimento vegetativo. Não há relatos de infestação de pragas e doenças, e as lavouras estão 100% boas. As lavouras de arroz foram atacadas por lagartas nos municípios de Buriti, Chapadinha e Vargem Grande (e jurisdicionados), visto que em Buriti houve danos leves a moderados em aproximadamente 20% da área, enquanto em Vargem Grande, 40% da área sofreu danos leves a moderados e 10% mais severos.

No município de Chapadinha, aproximadamente 20% da área também sofreu algum dano, no entanto, não prejudicou consideravelmente o desenvolvimento da economia, pois esta conseguiu recuperar-se sem necessidade de aplicações de defensivos químicos ou mesmo controle alternativo, mas apenas os eventos de chuvas foram suficientes para controlar a praga.